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 O Visto D7 Portugal é mais uma das formas que possibilitam aos brasileiros viver legalmente no país europeu, especialmente os aposentados e as pessoas que possuem renda no Brasil.

Apesar de ter ficado conhecido como o visto de aposentados para Portugal, pela facilidade com que os pensionistas conseguem a sua liberação, o visto D7 abrange uma série de outras possibilidades. 

Quer saber o que é o visto de residência, descobrir o que você precisa comprovar e o passo a passo de como tirar o Visto D7 para Portugal? Neste artigo você entenderá como obter e como solicitar o visto D7.

Este material está atualizado com as informações das últimas mudanças na legislação do Visto D7 Portugal.

 

O que é o Visto D7 para Portugal?

O Visto D7 é uma permissão para viver em Portugal, concedida a pessoas que tenham renda própria no Brasil, podendo usá-la para se sustentar no exterior.

No Visto D7, Portugal reconhece a possibilidade de residência para aposentados, pensionistas, detentores de rendimentos próprios e religiosos.

Isso significa que pensionistas e titulares de rendimentos, como de propriedade intelectual (músicos ou inventores, por exemplo), aluguéis de imóveis, juros de investimentos ou lucros e dividendos de empresas, podem aplicar para um visto de titular de rendimento.

Portanto, o visto abrange diversas possibilidades, desde que seja comprovado o preenchimento dos requisitos exigidos, incluindo o valor mínimo anual, com apresentação da documentação adequada.

Antes de mais nada, é importante saber que o Visto D7 para Portugal precisa ser solicitado no Brasil. 

Veja neste artigo todas as orientações para a obtenção do visto para não correr o risco de ter o pedido do Visto D7 Portugal negado.

 

 

Como obter o Visto D7 para Portugal?

Podem pedir o Visto de Residência D7 para Portugal: aposentados, pensionistas, titulares de rendimentos ou pessoas que exerçam atividade religiosa no Brasil.

Para poder obter o visto, é necessário verificar quais são os requisitos exigidos, preparar a documentação e encaminhar o pedido no Brasil. Destaca-se que cada tipo de solicitante terá que juntar uma documentação própria.

O requisito mais importante do Visto D7 é a comprovação da renda mínima exigida, que é fundamental para que o pedido seja aprovado. Ou seja, quem tem interesse pelo Visto D7 para aposentados, titulares de rendimentos e religiosos precisa comprovar renda para morar em Portugal. 

Após reunir a documentação e encaminhar o pedido, é preciso aguardar a resposta da solicitação. Com o pedido deferido, o titular do visto estará apto a embarcar para Portugal.

 

Quem pode solicitar o Visto D7?

Podem solicitar o Visto D7 para Portugal: aposentados e pensionistas, titulares de rendimentos próprios no Brasil (aluguéis, propriedade intelectual, direitos autorais, aplicações financeiras e lucros e dividendos de empresas) e atividade religiosa.

 

Aposentados e Pensionistas

Podem solicitar o Visto D7 Portugal os aposentados e pensionistas – sem limite de idade. Além disso, é importante mencionar que qualquer tipo de aposentadoria é aceita, desde que esteja dentro do valor mínimo exigido pelo governo português.

A renda mínima necessária exigida para o titular do visto é o valor de um salário mínimo português. Em 2022, isso corresponde a 705 euros. 

Deve ser acrescentado ainda mais 50% do salário mínimo para o segundo adulto acompanhante e mais 30% do salário para cada criança ou jovem com menos de 18 anos.

Confira o texto específico sobre Visto D7 Portugal para aposentados e o que precisa ser comprovado.

 

Titulares de rendimentos próprios no Brasil

Os cidadãos brasileiros que vivem de rendimentos no Brasil também podem pedir o D7 Visa Portugal.

São aceitos diversos tipos de rendimentos como: aluguéis, propriedade intelectual, direitos autorais, aplicações financeiras e lucros e dividendos de empresas. 

Lembrando sempre que, assim como acontece com os aposentados, os rendimentos devem estar dentro do limite mínimo exigido para que o Visto D7 para Portugal seja concedido.

Leia o conteúdo sobre o Visto D7 Portugal para Titulares de Rendimento no Brasil.

 

Atividade Religiosa

Pouco se fala, mas aqueles que exercem atividades religiosas no Brasil também podem ter direito a obter o Visto D7 para morar em Portugal.

Entretanto, é necessário que, especificamente, sejam ministros do culto, que exerçam profissionalmente atividade religiosa ou então sejam membros de instituto de vida consagrada. 

Ainda assim, sua condição deve ser certificada pela comunidade religiosa a que pertencem, e devidamente reconhecida pela ordem jurídica portuguesa. 

De qualquer forma, a pessoa religiosa que tenha interesse no Visto D7 Portugal, precisa seguir todas as normas impostas pela legislação vigente.

 

Visto D7 Portugal: quanto tempo vale?

Depois de inserido no passaporte, o Visto D7 Portugal possui a validade de 4 meses, ou seja, ele serve para que o titular possa entrar legalmente no país.

Neste período deve ser solicitada a Autorização de Residência em Portugal através do SEF (o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras). Isso deve ser feito assim que o titular do visto chega ao país e informa ao órgão sua chegada – em até três dias após a chegada. 

Para obter a Autorização de Residência, é necessário fazer um agendamento prévio no SEF.

 

Quais os requisitos para adquirir o Visto D7? 

Basicamente, o que o Governo português deseja saber é se você pretende viver legalmente em Portugal e se terá recursos para se sustentar durante o período da sua estadia no país.

Observe agora todos os requisitos exigidos para a solicitação do Visto D7 Portugal:

 

Comprovação de rendimentos para obter Visto D7 em Portugal

Para solicitar o Visto D7 para Portugal, seja como aposentado, titular de rendimentos ou religioso, os valores a serem comprovados são sempre os mesmos.

Portanto, para fazer jus ao pedido, deve o candidato comprovar rendimentos suficientes e disponíveis – previstos na legislação – para morar em Portugal.

Os valores a serem apresentados para o Visto para aposentados em Portugal são os seguintes:

  • 100% do salário Mínimo vigente em Portugal para o Titular do Visto;
  • 50% do salário Mínimo vigente em Portugal para adultos a serem reagrupados;
  • 30% do salário Mínimo vigente em Portugal para menores de idade ou familiar com alguma incapacidade, a serem reagrupados.

Em resumo, os estrangeiros que puderem comprovar que dispõem do valor equivalente ao salário mínimo português pelo período de 12 meses poderão solicitar o visto. 

Então, quem quiser solicitar o Visto D7 Portugal precisará comprovar que dispõe desse valor multiplicado por 12, porque é necessária a comprovação pelo período mínimo de um ano. 

Juntamente com a comprovação dos meios de subsistência, será necessário comprovar que possui alojamento em Portugal e a contratação de um seguro médico internacional, além da apresentação de demais documentos para a tramitação do Visto D7 Portugal. Estes documentos veremos a seguir.

 

Como comprovar os rendimentos para o Visto D7 Portugal?

Os valores de rendimentos indicados acima devem estar disponíveis em Portugal, mas não precisam estar em Portugal no momento do pedido do Visto Consular.

Porém, deve ser comprovado que podem ser transferidos para o país. 

Entenda agora como devem ser comprovados os rendimentos para cada situação abrangida pelo Visto D7:

 

Aposentado

A comprovação se dá através do documento da própria aposentadoria, bem como a garantia do seu recebimento ou mesmo a disponibilidade de outros rendimentos em Portugal.

Como rege a lei: no caso de cidadão estrangeiro aposentado, através de documento que comprove o respectivo rendimento, bem como da garantia do seu recebimento ou disponibilidade de outros rendimentos em território nacional.

É indispensável comprovar a renda exigida para morar em Portugal de forma legal. Por isso fique atento a todas as exigências.

Entenda melhor o que um aposentado precisa comprovar para o Visto D7.

 

Titular de rendimentos

Se você vive de rendimentos no Brasil, tais como aluguel de imóveis, aplicações financeiras, rendas provenientes de empresas ou direitos autorais, é necessário, em todos os casos, apresentar a cópia da última declaração de imposto de renda.

Como se apresenta na lei: no caso de cidadão estrangeiro que viva de rendimentos de bens móveis ou imóveis, da propriedade intelectual ou de aplicações financeiras, através de documento comprovativo da existência e montante de tais rendimentos, bem como da sua disponibilidade em Portugal.

Caso possua agregado familiar a agrupar, a esse valor são acrescidos os percentuais previstos na legislação pertinente, como indicado anteriormente.

 

Rendimentos individuais para o Visto D7 Portugal

Os rendimentos individuais devem ser iguais ou superiores a um salário mínimo português para conseguir o Visto D7 para Portugal.

Desta maneira, o ideal é que os seus rendimentos possam gerar por mês uma quantia que seja igual superior ao salário mínimo português, já que é usado como base de cálculo para a subsistência no país.

Porém, entenda que não é necessário ter um dinheiro caindo na sua conta mensalmente para tirar o visto de titular de rendimento. O montante equivalente ao valor mensal do salário mínimo pode ser uma distribuição de dividendos semestral ou anual, por exemplo.

O que importa não é a periodicidade, mas que você possa extrair das suas posses o valor de um salário mínimo português por mês para se sustentar.

Qual o salário em Portugal – números atualizados

 

Rendimentos no reagrupamento familiar para o Visto D7

Como levar a família para Portugal com o Visto D7 Portugal? O Visto D7 Portugal permite o reagrupamento familiar, ou seja, você pode levar parentes para Portugal para viver em família, como um cônjuge ou filhos.

Caso você seja o responsável pelo sustento desses familiares, existem percentuais a serem acrescidos à renda mensal que você terá que comprovar.

  • No caso de marido ou mulher (ou companheiro com união de fato) sendo agregado, quem aplicar para o visto de titular de rendimento precisará comprovar o salário mínimo português + 50% dessa quantia para o cônjuge por mês;
  • Já se o reagrupamento familiar for direcionado a um filho ou familiar incapaz, o percentual a ser acrescido é de 30% por mês.

 

Preciso ter conta no banco em Portugal para o visto D7?

Além de comprovar os rendimentos através de documentação, também é importante saber quais são os meios para isto. Uma dúvida comum é se há a necessidade de ter conta bancária no país. 

E a resposta é SIM. Você precisará ter uma conta bancária em Portugal que deverá ter o equivalente a um ano de salário mínimo português. Isso se você for sozinho. Não esqueça de acrescentar os valores caso venha acompanhado por dependentes financeiros, como explicado acima. Isso é essencial para você conseguir o seu Visto D7 Portugal.

Caso queira levar outros membros da família, devem ser seguidas as regras dos valores acrescidos por cada membro da família.

Saiba como abrir conta no banco em Portugal.

 

Continuidade da comprovação dos rendimentos do Visto D7 Portugal 

Depois do primeiro ano morando em Portugal, será necessário comprovar que os seus rendimentos continuam a ser repostos, de forma que você possa se sustentar pelo prazo mínimo de 1 ano em Portugal.

Isso acontece porque, uma vez aprovada a residência temporária pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, ela será concedida por 12 meses, até que tenha que ser renovada. E, no momento do pedido de renovação, será necessário comprovar que ainda possui os rendimentos exigidos.

A autorização de residência é concedida para o período de 12 meses. Depois da primeira renovação, ela passa a ser renovada a cada dois anos.

 

Quais os documentos para visto D7 em Portugal?

Um dos principais requisitos para tirar o Visto D7 para Portugal é a comprovação da disponibilidade da renda em Portugal.

Além deste, os demais documentos a serem apresentados são basicamente os mesmos para Vistos de Residência em geral. 

Veja a lista de todos os documentos para requerer o Visto D7 Portugal:

 

Comprovantes da disponibilidade da renda em Portugal

Como explicado acima, você precisa provar que tem dinheiro à sua disposição em Portugal (em uma conta bancária em seu nome). 

O ideal é consultar uma assessoria especializada, porque a avaliação do Consulado pode exigir valores distintos, dependendo da cidade para onde você pretende ir. Isso também pode evitar que o pedido do Visto D7 Portugal seja negado.

 

Comprovativos dos rendimentos mensais

Para comprovar quanto recebe mensalmente, vale anexar ao seu processo os seus últimos contracheques e extratos bancários, por exemplo. 

Comprovantes da pensão ou do recebimento da aposentadoria, bem como cópia do último Imposto de Renda completo, também podem ser apresentados. 

 

Comprovante de alojamento 

O comprovante de alojamento em Portugal pode ser apresentado de 3 formas: 

  • Carta convite emitida por cidadão português ou residente legal em Portugal;
  • Contrato de aluguel de imóvel;
  • Escritura pública ou comprovante de aquisição de imóvel. (Obs.: iremos lhe auxiliar, caso necessário).

Importante: atualmente não são mais aceitos comprovantes de estadia na rede hoteleira ou em alojamentos como Airbnb.

 

Certidão de antecedentes criminais do Brasil

O documento pode ser obtido online no site da Polícia Federal. Deve ter sido emitido no máximo 30 dias antes da apresentação.

 

Autorização para que seu registo criminal português seja consultado

O documento serve para o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras português) poder pesquisar o seu registro de antecedentes criminais em Portugal (modelo disponível).

 

Seguro médico internacional de viagem ou PB4

O seguro médico tem de ser válido pelo período que pretende permanecer no país com Visto D7 Portugal. Pode ser contratado um seguro privado, que pode ser substituído pelo PB4 (Certificado de Direito à Assistência Médica – CDAM), que pode ser solicitado online.

Atualmente não é mais necessário ser beneficiário do INSS para pedir o PB4, qualquer cidadão com mais de 18 anos pode solicitar o Certificado.

Para garantir sua validade, faça o apostilamento antes de viajar para Portugal. O PB4 tem a validade de um ano e pode ser renovado – também online.

Saiba as diferenças do seguro viagem e do PB4.

Vale ficar atento às alterações que os Consulados podem promover.

 

Cópia autenticada e original do passaporte válido

O passaporte apresentado deve ter validade superior a 3 meses.

 

Carteira de Identidade brasileira (RG)

Cópia autenticada e original do documento civil do Brasil.

 

Duas fotos 3×4 

As fotos devem ser coloridas, iguais e recentes.

 

Certidão de Casamento ou União Estável

Deve ser apresentada uma cópia autenticada, caso o solicitante seja casado(a).

 

Certidão de Nascimento de filhos menores 

Cópia autenticada da certidão, se o requerente tiver filho menor, que porventura o acompanhará durante a viagem.

 

Formulário de pedido de visto

Ele deve estar preenchido, assinado e ter a assinatura reconhecida em cartório. O modelo utilizado pela VFS Global está disponível no site.

 

Carta de Intenção do Visto D7 Portugal

Outro documento de grande importância é a Carta de Intenções. 

Esta, uma declaração do próprio solicitante, com uma explicação do porquê quer tirar o Visto D7 Portugal e viver no país.

É preciso falar também como irá se sustentar, onde quer viver e contar se tem pessoas próximas no país. É basicamente um resumo dos outros documentos.

Esta deve conter a motivação pessoal do candidato ao Visto D7 para fixar residência em Portugal. Se bem elaborada, é a chave para uma análise positiva do pedido.

 

Diferença entre Visto e Autorização de Residência

Como explicado antes, caso todos os requisitos sejam cumpridos e o Visto D7 Portugal seja deferido, deverá ser tramitada a Autorização de Residência perante o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), logo após a chegada ao país.

Por isso, é tão importante entender a diferença entre Visto de Residência e Autorização de Residência para Portugal. O visto permite a entrada legal no país, enquanto a Autorização de Residência é a permissão legal para morar em Portugal.

Veja mais detalhes sobre os tipos de vistos no Guia completo de Vistos para Portugal.

 

Quanto custa tirar o visto D7?

Segundo as informações da empresa VFS Global, que recebe os pedidos de visto em diversos estados brasileiros, o preço atual do visto D7 é R$ 614,88.

O custo engloba a taxa consular (R$ 469,26), taxa de transferência (R$ 15,27) e taxa de processamento (R$ 130,35). Também podem ser cobrados outros serviços utilizados.

Os valores são atualizados mensalmente conforme a cotação do euro.

 

Visto D7 negado: o que fazer?

Caso o pedido do Visto D7 seja negado, é possível recorrer da decisão, com base nas justificativas da recusa.

Dependendo dos motivos que causaram o indeferimento do visto, também é possível fazer uma correção, conforme as exigências. No caso da falta de um comprovante, por exemplo, é possível solicitar o envio de uma nova documentação.

Mas, se o pedido for negado por inadequação do pedido, o ideal é verificar se existe uma outra modalidade de visto que seja mais adequada à sua situação.

Em caso de dúvidas, conte com a assessoria especializada da Nacionalidade Portuguesa.

Leia nosso artigo sobre o visto negado para Portugal.

 

Autorização de Residência em Portugal com Visto D7

Depois de adquirir o Visto D7 Portugal, ao chegar no país é necessário solicitar, junto ao SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), a Autorização de Residência. Esteja ciente de que, apenas com o visto correto, você estará habilitado para requerer uma Autorização de Residência em Portugal.

Essa Autorização possui a validade de 2 anos, já na renovação o título terá validade de 3 anos.

Após 5 anos de residência legal em Portugal, pode ser solicitada a Residência Permanente, com validade de 5 anos. Outra opção após o mesmo período é pedir a Cidadania Portuguesa.

Salienta-se também que pode ser realizada a reunificação familiar do cônjuge e filhos menores de 18 anos. Esse procedimento é chamado de reagrupamento familiar.

 

É possível trabalhar em Portugal com o Visto D7?

O Visto D7 Portugal se popularizou entre os aposentados e pessoas com rendimentos, o que pode levar à conclusão de que não é compatível com o desempenho de atividade profissional em Portugal.

Porém, o titular desse visto não fica impedido de trabalhar e pode ser contratado ou mesmo empreender em Portugal. Mas é preciso ficar claro que sua principal fonte de renda deve ser a aposentadoria ou os rendimentos que possui.

Portanto, quem já possui rendimentos no Brasil e deseja residir em Portugal através do Visto D7, poderá trabalhar de forma regular, com a possibilidade de aumentar sua fonte de renda de forma legal. 

Poderá inclusive se inscrever para receber benefícios concedidos para quem investe no país.

Como é empreender em Portugal: erros e acertos.

 

Que mudança do Visto D7 Portugal foi aprovada em 2020?

Em 2020, devido a votação do novo orçamento do Estado, foi aprovada uma mudança no Visto D7 Portugal, como alteração no regime fiscal que beneficia também os titulares da residência através do Visto.

Estes residentes tinham reconhecida a possibilidade de usufruir de um modelo diferenciado de tributação, de acordo com o Estatuto do Residente Não Habitual

Esse regime dava aos aposentados estrangeiros a possibilidade de gozarem de isenção do pagamento de Imposto de Renda durante um período de dez anos. Isto, quando existisse um acordo para evitar a dupla tributação entre os países, como existe entre Brasil e Portugal. 

 

Quanto de imposto é pago através do Visto D7 em Portugal para aposentados?

Atualmente passou a ser aplicada uma taxa de 10% sobre os rendimentos de pensões estrangeiras, com a possibilidade de deduzir o imposto pago em Portugal, caso o Imposto de Renda no país de origem também seja pago.

 

Quando as alterações entraram em vigor?

A mudança do Visto D7 já está em vigor com a desde a aprovação da lei orçamentária de 2020. As regras mudaram e passou a incidir a tributação de 10% sobre as pensões estrangeiras.

Mas é importante ressaltar que continuarão se beneficiando das antigas regras todos aqueles que já estejam inscritos como residentes não habituais até o fim do prazo de dez anos.

 

Por que tirar o visto D7 para Portugal?

Ok, agora que você já sabe o que é o visto D7, deve estar se perguntando: mas por que eu mudaria toda a minha vida e iria para Portugal? 

A boa notícia é que não faltam motivos! O país oferece uma infraestrutura muito boa para quem está na terceira idade ou quer aproveitar essa fase da vida.

Já publicamos um texto falando da expectativa de vida e porque Portugal é um país adaptado aos aposentados. Basta clicar aqui para ler.

 

Principais motivos para tirar o visto D7

Tem crescido o número de estrangeiros de todas as partes do mundo com interesse em se mudar para Portugal. Mas realmente vale a pena se mudar para o país com um visto D7? Essa é de fato uma boa ideia?

Mais uma vez a resposta é SIM. Entenda alguns dos motivos abaixo:

 

Carga tributária

Para incentivar que os brasileiros tragam seus rendimentos para movimentar a economia portuguesa, o governo do país europeu oferece excelentes opções de tributação para quem tem o visto de titular de rendimento.

Quanto vou pagar de imposto com o Visto D7 em Portugal?

 

Uma vida de baixo custo

Portugal oferece aos portadores do visto D7 uma ampla oferta de cidades e vilarejos, nas mais variadas paisagens e climas, onde se pode viver com um custo de vida realmente muito baixo. Ou seja, até mesmo fazendo a conversão de real para euro, acaba valendo a pena estar na Europa.

Entenda como calcular o custo de vida de Portugal para morar com o Visto D7.

 

Você tem o melhor dos dois mundos

Como falamos acima, o portador do visto D7 Portugal não precisa estar com os seus rendimentos em Portugal para aqui residir, basta que eles estejam acessíveis para que sejam usados para o seu sustento.

Por isso, em termos financeiros, você pode ter o seu dinheiro no Brasil, um país no qual os investimentos ainda rendem um pouco melhor, enquanto aproveita o seu visto D7 Portugal viajando pela Europa. 

 

Muitas opções para viajar

Viver com visto de aposentados para Portugal significa estar 365 ao ano em plena Europa. Além do mais, se durante a vida inteira você trabalhou incansavelmente para garantir o melhor para a sua família, nada melhor do que aproveitar o tempo livre nesses anos para explorar novos destinos e conhecer o mundo! Concorda?

A partir de Portugal, é possível conseguir voos baratos para vários países. Além do que, por conta da aposentadoria, você não precisa viajar em períodos de alta temporada e preços caros. Você terá todo o tempo do mundo para explorar a baixa temporada e conhecer as cidades em sua época mais calma.

 

Segurança e qualidade de vida em Portugal

Em 2022 Portugal ficou entre os países mais seguros do mundo: ele está colocado em 6º lugar no Índice Global da Paz.

Portanto, viver no país lusitano significa qualidade de vida, aproveitar bastante as ruas, independentemente da hora do dia, sem se preocupar. Mas se não é isso que vai te convencer a tirar o visto D7 Portugal, fique tranquilo que tem mais!

Em Portugal, você encontra uma variedade enorme de entretenimento: feiras de rua, festivais nos verões, mercados natalinos, bibliotecas públicas, eventos culturais variados, parques nacionais com cachoeiras e trilhas, serra, praia, etc. Tem atividades literalmente para todos os gostos!

E, para quem é fã de gastronomia, conte também com comidas de diversos países! É possível desfrutar de comidas da América do Norte, América do Sul, de várias partes da Europa, da Ásia e até de vários países da África. Ou seja, uma diversão para quem faz de sair para jantar o seu principal hobby. Isso sem falar na deliciosa gastronomia portuguesa.

 

Facilidade de adaptação para aposentados

Entre todos os lugares onde se poderia viver com um visto de aposentados na Europa, Portugal definitivamente é o que mais parece com a nossa casa.

A língua, apesar de diferente, se assemelha muito, o que facilita na hora de fazer uma mudança tão grande. Além disso, mais de 150 mil brasileiros vivem em Portugal. Ou seja, você irá ouvir muito do nosso sotaque pelo país se vier morar com o Visto D7 Portugal. 

Além disso, Portugal é um país de clima temperado, o que significa que o clima não é tão rigoroso durante o inverno quanto em outros países europeus. Quem decidir viver de Lisboa para baixo, em direção ao sul do país, pode contar com mais dias ensolarados e temperaturas quentes, ainda mais parecidas com o Brasil.

Confira o texto: Portugal, o melhor país para aposentados morarem.

 

O Visto D7 continua valendo a pena?

Agora as pensões estrangeiras são tributadas em Portugal e não há mais isenção para aposentados.

Mas, o Visto D7 Portugal não abrange somente pensionistas e, na realidade, há outros beneficiários que desfrutam de rendimentos no seu país de origem que não são provenientes de pensão. Por isso o Visto para aposentados em Portugal pode ser considerado um meio para viver no país, mesmo que o solicitante não seja de fato aposentado. 

Então, apesar dessa mudança aprovada, o Visto D7 Portugal continua sendo atrativo e uma boa opção para todos aqueles que possam comprovar meios de subsistência do Brasil.

Em suma, em comparação com outros países da União Europeia, Portugal tem um valor baixo de salário mínimo, o que acaba facilitando a comprovação de meios econômicos, considerando que em outros países o valor exigido para o mesmo tipo de visto costuma ser muito mais alto Isso acaba restringindo muito quem busca morar na Europa com um visto deste tipo.

Portanto, Portugal continua sendo uma excelente opção para os brasileiros que desejam viver na Europa com o Visto D7.

 

Assessoria para solicitar o visto D7

A aquisição do visto D7 Portugal passa pela validação de vários documentos, e também é muito importante saber os valores corretos a serem comprovados nessa solicitação, além de vários detalhes que precisam ser considerados.

Por isso, a contratação de uma assessoria especializada ajuda para que haja assertividade. Deste modo, você não perde tempo e dinheiro, além de que se sente seguro em estar confiando seus objetivos a uma equipe que já trabalha há anos no mercado.

Os vistos podem demorar alguns poucos meses com a assessoria certa, mas, caso algo saia errado, isso pode ser bem mais demorado e oneroso.

 

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